domingo, 9 de junho de 2013

Recordações que fazem sentido

Hoje eu li uma crônica do Antônio Prata que me fez sorrir por dentro e por fora. Me fez ficar feliz comigo. Clica aqui e vai lá ler. Sério, vai lá. E depois que eu li, a frase que ficou martelando na minha cabeça foi:
“Não faz sentido, pra que que a pessoa quer gravar as coisas que não são da vida dela e as coisas que são, não?” 
Eu até entendo, um pouco. Quando a gente faz algo fora da rotina quer deixar isso registrado porque não sabe se ou quando algo assim vai acontecer de novo. Mas, no fimnal de tudo é a vida de todo dia que mais conta. É nessa vida que você passa a maior parte do tempo e ela deveria importar mais. E quando eu parei pra pensar nisso, fiquei bem feliz porque até que meu todo dia não passa batido. Tenho muuuuitas fotos da minha infância, coisa que nem todo mundo da minha idade tem. E sou grata ao meu pai por ter me passado isso. Sou grata também pelas facilidades que temos hoje pra registrar o cotidiano. Sou grata pelo Project Life e pela câmera do meu celular.

No contexto da crônica eu, é claro, pensei no Eric. Eu pensei em todas as fotografias que tenho da gente desde o começo do namoro e fiquei feliz. Feliz por algumas fotos meio borradas e mal enquadradas. Por fotos em que ele tá precisando cortar o cabelo, em que a gente tá comendo o de sempre. Por fotos que a gente não mostra, não posta. Por fotos assim:

Recordações1Recordações3Recordações2Recordações4

Fiquei feliz por cada foto boba que tenho da gente, de mim e dele. Fiquei feliz por muitas fotos em que eu saí esquisita. Pelo tanto de fotos que eu tenho do Eric fazendo bolo. Pelo tanto de foto que eu tenho dele fazendo nada. Ou pelo menos nada que não seja a vida, essa de todo dia.


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